quinta-feira, 4 de abril de 2013

Vera Fischer: "Não quero embagulhar"


Aos 61 anos, atriz garante querer viver sem olhar para trás. Ela, que está lançando seu segundo livro de ficção, 'Lucíola', diz que sabe a idade que tem, nega que sua internação em 2011 tenha sido em função da dependência de drogas e reconhece não viver um grande papel com a personagem Irina, na novela 'Salve Jorge': “Não acrescenta nada”

Vera Fischer (Foto: Marcelo Faustini)
De quantos momentos da vida de Vera Fischer você se lembra? Eis alguns: a mulher fatal e símbolo sexual que povoou o sonho de várias gerações, encarnando papéis na TV e no cinema nas décadas de 70 e 80. A garota de Blumenau (SC) que, em 1969, aos 17 anos, foi coroada Miss Brasil. A atriz que teve vários romances, mas diz que só amou os pais de seus filhos: o ator Felipe Camargo, com quem teve Gabriel, 19 anos, e o também ator Perry Salles (morto em 2009), pai de Rafaela, 33.  A elogiada intérprete da minissérie Desejo (1991) e protagonista das novelas Brilhante (1981), Mandala (1987) e Laços de Família (2000). E a figura polêmica, que já declarou, em entrevista a QUEM em 2009, ter ficado dois anos sem sexo.
Vera não quer esquecer sua biografia, mas agora, aos 61 anos, não valoriza o passado. “O presente é muito mais importante”, diz ela, que não quis entrar em detalhes sobre quando ficou dois meses internada no Núcleo Integrado de Psiquiatria (NIP) no Rio de Janeiro. Em sua cobertura, no Leblon, Vera fala sobre a Irina de Salve Jorge, diz não sentir falta de namorado e revela que não quer “embagulhar”. Seu segundo livro de ficção, Lucíola, tinha lançamento previsto para terça-feira (26). Vera pretende fazer mais livros e mais personagens. Quer viver o presente e o futuro.
QUEM: Você não tinha um personagem fixo em novelas desde Caminho das Índias, em 2009. Como foi essa volta?
VERA FISCHER: 
Foi uma volta legal, mas não é nada especial. Já fiz tantos papéis maravilhosos e há outros que espero fazer ainda... Sou contratada da TV Globo. Faço a personagem bem direitinho, às vezes ela é simpática, outras é meio dúbia. Mas não acrescenta nada na minha carreira.

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