Presidente do clube, Maurício Assumpção, mostra otimismo em atuar no estádio ainda em 2013, mas cogita jogos fora do Rio de Janeiro

- Vamos estar no estádio bem antes do que imaginávamos e será ainda neste Campeonato Brasileiro - garantiu Maurício Assumpção.
O Engenhão foi interditado no dia 26 de março por problemas em sua cobertura, que poderia ir abaixo com ventos acima de 63 km/h. O parecer sobre a solução para o caso deve sair em até um mês, quando ficará determinado o prazo para a sua reabertura.
E o otimismo vem pela urgência da prefeitura em ter que cumprir o caderno de encargos do COI.
- Para o equipamento ser dado para as Olimpíadas, ele tem que estar pronto dois anos antes. Então não passa pela minha cabeça não abrir o estádio - explicou o mandatário alvinegro.
Enquanto não tem o seu estádio, o Glorioso estuda mandar suas partidas fora do estado, mas espera aval do presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Rubens Lopes.
- Sei que ele não concorda, mas não está cego para esse problema emergencial. Não seriam todos os jogos, mas um jogo em Juiz de Fora e Brasília terá casa cheia e eu vou receber muito mais do que aqui. Mas entendo que é uma situação delicada e essa decisão tem que passar por ele (Rubens Lopes) e por mais ninguém - esclareceu Assumpção.
As decisões da reunião ocorrida na quinta-feira também foi alvo de detalhamento. Após as tratativas, o conselheiro e ex-presidente do clube, Carlos Augusto Montenegro, falou em não pagar mais os custos do estádio até que ele fosse reaberto com os devidos reparos.
- O que ele (Montenegro) quis dizer é que o objeto da concessão não pode ser mais utilizado e por isso o Botafogo não tem que pagar essa conta. Vou levar um dossiê com todos os contratos das empresas que trabalham no Engenhão e fazer isso juridicamente com uma ação na prefeitura. Quem vai pagar, não cabe a mim, o que me cabe é isso. Na primeira reunião que tive com o prefeito, ele disse que se fosse preciso entrar com uma ação que o fizesse sem o menor constrangimento, pois não ficaria chateado comigo. Essa atitude me deixa tranquilo. O que não posso é parar de pagar amanhã. Isso não passa pela cabeça do Botafogo - afirmou Maurício.
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